Divulgadas nesta terça, 20, as mudanças no Enem a partir de 2021
O MEC, Ministério da Educação, através do Ministro Rossieli Soares, divulgou nesta terça, 20, as mudanças no Enem, Exame Nacional do Ensino Médio, a partir de 2021. Segundo o Ministro, são as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do Ensino Médio conjunto de regras orientadoras da implementação da reforma desse nível da educação em todo o Brasil. A mudança se dá devido a alteração da base curricular que ocorrerá em todo ensino.
Segundo a entrevista coletiva, a partir de 2021, o Enem terá os dois dias de aplicação de provas, mas a prova que servirá para ingresso nas instituições superiores, cuja aplicação será no primeiro dia, será cobrada apenas os conteúdos gerais básicos e de acordo com a Base nacional Comum Curricular, BNCC. Já no segundo dia de prova o aluno fará o exame com base em assuntos da área que escolheu para atuação no ensino superior, ou seja, que esteja ligado à sua graduação.
Nova grade para o Enem 2021, com base no BNCC:
- Linguagens e suas tecnologias;
- Matemática e suas tecnologias;
- Ciências da natureza e suas tecnologias;
- Ciências humanas e sociais aplicadas;
- Formação técnica e profissional.
Segundo declarou o Ministro, “o que vai haver, de agora para frente, é o primeiro dia ainda comum a todos e, no segundo dia, será cobrada a área para a qual o aluno pretende direcionar seu futuro. Os itinerários são caminhos, percursos diferenciados”, definiu o ministro.
Segundo ainda foi declaro em entrevista, caberá ao novo governo federal, que assumirá em janeiro, dar continuidade ao projeto, mas sem pressão, pois as diretrizes homologadas hoje são normas que estarão vigentes para o Brasil.
E em declaração dada pelo relator das diretrizes no Conselho Nacional de Educação (CNE), Rafael Lucchesi, “o grande avanço trazido aqui é a orientação da educação profissional, pois no Brasil, apenas 8% dos jovens de 15 a 17 anos fazem educação profissional. Isso é um grave modelo de exclusão de oportunidades. No mundo desenvolvido, há um contingente maior. Por média, mais de 50% dos jovens na Itália fazem educação técnica profissional junto à educação regular”, afirmou.