Foi sancionada pelo presidente Temer, a lei do Novo Ensino Médio
Na manhã desta quinta-feira, o Presidente Michel Temer sancionou a lei do Novo Ensino Médio. Porém as escolas terão um prazo para se adequar ao novo sistema de educação.
A medida que já havia sido aprovada pelo Congresso Nacional, é considerada a mais importante do atual governo. Apesar das manifestações contrárias, resultando até em ocupações de escolas no final do ano passado, o governo garante que a lei do Novo Ensino Média trará bons resultados para os alunos, uma vez que será 60% com base no estudo nacional e nos 40% o aluno poderá escolher a área para finalizar seus estudos.
Além disso a carga horária dos estudos passará de 800 horas anuais para aproximadamente 1.000 horas no início e poderá chegar até 1.400 horas anuais.
Segundo o Ministro da Educação, Mendonça Filho, foram mais de 20 anos estudando essa mudança e que agora está pronta para ser implementada na rede pública e particular do país. Ressaltando que existem mais de 2 milhões de jovens fora da educação no país. O ministro também disse que no regime anterior, o aluno tinha que assimilar 13 matérias distintas na mesma proporção e isso de certa forma não priorizava a aptidão de cada um.
Sancionada a Lei do Novo Ensino Médio, agora as escolas terão um tempo para essa adaptação assim como os alunos que estão cursando o final do ciclo escolar.
Quais as mudanças para o Novo Ensino Médio
A proposta gerou bastante discussão no cenário nacional, com alunos ocupando escolas públicas, ocasionando até o adiamento do Enem 2016 em algumas unidades que estavam ocupadas, mas agora com a sanção do presidente, resta saber quais serão essas mudanças para o Novo ensino Médio no Brasil a partir de 2017.
Veja o que muda no Novo Ensino Médio:
- Carga horária ampliada – apesar de ser gradualmente, a carga horária passará a ser de 1.400 horas anuais;
- Currículo flexível – A flexibilidade está em disciplinas que antes eram obrigatórias e que passaram a ser opcionais, além do aluno escolher a área que deseja atuar mais;
- Estados tem autonomia – cada Estado poderá montar o seu currículo socioeconômico e político;
- Formação técnica – O aluno poderá ser especializar em alguma área técnica durante o período letivo;
- Créditos em faculdades – o aluno poderá usar os créditos das disciplinas, sendo o conteúdo similar ao oferecido pela faculdade.
Existem escolas públicas em alguns Estados do país que já aderiam ao sistema de ensino integral por exemplo, com aulas das 07h às 17h, mas eram tratadas como escolas modelos ou experimentais. Agora é se adaptar as novas regras e acompanhar o desempenho e resultados desse novo projeto já implantado.
Gostou? Então compartilhe na sua rede social!
Márcia Rabelo